O Laboratório de Biomembranas (LaBiom) tem como principal tópico a sinalização celular e os elementos que compõe diferentes vias de sinalização celular baseadas na Membrana Plasmática, com destaque para o estudo de receptores, lipídios, microdomínios (rafts e cavéolas), proteínas cinases, lipídio cinases e alvos intracelulares nos diferentes modelos de estudo. Atualmente o grupo vem desenvolvendo pesquisa no campo da Terapia Celular para doenças renais, atuando principalmente em pesquisa básica e pré-clínica que poderão servir de base para a implantação de protocolos para futuros testes clínicos. Nossa abordagem é estudar a biologia celular de diferentes tipos de células-tronco (pluripotentes e multipotentes) com ênfase nos processos celulares e moleculares que levam estas células a produzirem moléculas bioativas que irão participar do processo de reparo do tecido lesionado.

Dentre as moléculas de nosso interesse destacam-se os lipídios bioativos como a esfingosina-1 fosfato, ceramida-1 fosfato, ácido lisofosfatídico, fosfoinositídeos, ácido araquidônico, prostaglandinas, leucotrienos e endocanabinóides. Também é de interesse do Laboratório o estudo de vias de sinalização envolvendo alguns mediadores importantes para o tecido renal como a Dopamina, Angiotensina II e seus peptídeos derivados.

O Laboratório explora a hipótese de que o mecanismo principal de ação das células-tronco durante o reparo seja o de liberar estas moléculas bioativas na região da lesão modulando processos envolvidos com a recuperação tais como proliferação celular, controle da apoptose e necrose, diferenciação, migração e remodelamento de componentes da matriz extracelular. Para avançar neste campo de pesquisa é necessário compreender os processos envolvidos durante a interação entre as células-tronco e as células do tecido lesionado onde se deseja aplicar a terapia celular.

Desta forma, o LaBiom tem focado seus estudos em compreender os mecanismos desta interação parácrina entre as células tronco e as células renais, imaginando que se trata de uma conversa-cruzada onde a célula do tecido lesionado envia sinais de alerta para as células-tronco, que a partir da interpretação destes, passa a produzir e liberar as moléculas bioativas localmente para o reparo. Esta liberação pode ser direta ou via microvesículas que contém além dos lipídios bioativos outras moléculas como miRNAs, peptídeos, açucares, etc. Identificar vias de sinalização moduladas no processo de lesão/reparo por estas moléculas bioativas é o nosso maior objetivo no momento.

Equipe

Chefe de Laboratório
Marcelo Einicker Lamas

Pós-doutores
Aline Marie Fernandes
Karine da Silva Verdoorn
Rafael Soares Lindoso

Doutorandos
Rosilane Taveira da Silva
Luzia da Silva Sampaio
Juliane Lopes Assis
Sabrina Ribeiro Gonsalez
Paula Viegas Signoretti

Mestrandos
Julliana Ferreira Sant´Anna
Paula Mattos
Thayana Roberta F. Mattos

Iniciação Científica
Davys Lima
Cíntia Leal Carneiro
Andréa de Sousa
Karoline Jordace

PROGRAMA: 
Fisiologia e Biofísica Celular