O Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) foi criado em 1945. Aqui nasceu, pelo esforço de Carlos Chagas Filho, a institucionalização da pesquisa acadêmica na universidade. Este Instituto assumiu a missão de abrigar pesquisa motivada por curiosidade intelectual, dirigida aos fundamentos das ciências biomédicas.

Nosso Instituto inicialmente especializou-se em aplicar métodos físicos à pesquisa biológica e, no âmbito do ensino, assumiu a responsabilidade pelas disciplinas clássicas de Biofísica, Fisiologia e Parasitologia. Ao longo de sua história, no entanto, tornou-se uma instituição multidisciplinar, reunindo grupos de alta qualificação em todos os níveis de análise de fenômenos biológicos.

Esta diversidade é o grande patrimônio do IBCCF. A organização flexível, na forma de programas acadêmicos, facilita a dinâmica da instituição em face das velozes transformações da ciência moderna. Como reflexo da proposta aberta da instituição, o IBCCF hoje atua, além da pesquisa de ponta, em iniciativas pioneiras de modernização do ensino de graduação e da extensão universitária, em colaboração com outras Unidades e Centros da UFRJ.

O IBCCF recebe anualmente mais de 5000 alunos de graduação, possui 2 programas de pós-graduação, Biofísica e Fisiologia, que ostentam os níveis 7 da CAPES, dentre os melhores do país na área de ciências biológicas e da saúde. A partir de 2006 entra em funcionamento o novo Bacharelado em Ciências Biológicas - Modalidade Biofísica, um novo curso de graduação, destinado a expandir a oferta de vagas na UFRJ no contexto de programas de formação profissional para setores ainda incipientes, que demandam alta qualificação científica na interseção das ciências biomédica e exatas.

Atualmente, a instituição conta com cerca de 104 alunos de mestrado e 213 de doutorado. Até dezembro de 2005, mais de 1200 teses de mestrado e doutorado foram defendidas por alunos de pós-graduação no IBCCF. Muitos destes ex-alunos estão hoje entre as principais lideranças das ciências biomédicas no país e no exterior, ocupando elevados cargos em universidades e instituições de pesquisa no país e no exterior.

Na interface com a sociedade, conta o IBCCF com uma atuante Coordenação de Atividades de Extensão (CATE), além de coordenar a participação da UFRJ no Consórcio Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (CEDERJ).

A produção científica do IBCCF é de alto nível e crescente. O reconhecimento ao alto padrão científico da instituição é demonstrado através do número de pesquisadores participantes de programas nacionais competitivos de financiamento à pesquisa, como o PRONEX, Cientistas do Nosso Estado, Cientistas Jovens do Nosso Estado, além de programas internacionais como o do Howard Hughes Medical Institute e da Fundação John Simon Guggenheim. O IBCCF é, hoje, sede do Instituto Nacional de Pesquisa Translacional para Amazônia além de contar com dezenas de pesquisadores participantes de outros Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia nas duas edições deste programa criado pelo MCT em 2008. O IBCCF tem liderado diversas iniciativas pioneiras no Estado do Rio de Janeiro, como o projeto Rede de Proteômica do Rio, bem como participação nas redes de sequenciamento genômico do Estado, RIOGENE, e no projeto nacional, BRGENE. Numerosos docentes do IBCCF encontram-se entre os membros titulares da Academia Brasileira de Ciências, Academia Nacional de Medicina e muitos têm sido agraciados com as condecorações da Ordem Nacional do Mérito Científico, imposta pelo Exmo. Sr. Presidente da República, na área de Ciências Biológicas.

O IBCCF realiza desde 2005, um processo sistemático de credenciamento dos seus laboratórios componentes por prazo determinado, baseado em avaliação de desempenho do grupo de pesquisa por revisores externos. O credenciamento passou, a partir de então a ser condição para os benefícios que a instituição pode oferecer a suas células componentes, tais como alocação de espaço, designação de técnicos, etc. Este processo, pioneiro no âmbito de Universidades Federais, constitui um paradigma de avaliação institucional essencial para o cumprimento do papel social do sistema de ensino e pesquisa.

O resultado geral da avaliação institucional foi altamente favorável, confirmando o reconhecimento do elevado padrão de qualidade da pesquisa científica no IBCCF, por um corpo de mais de 40 consultores externos escolhidos dentre as principais lideranças no país nas áreas de atuação de nossa instituição e deve se repetir em 2010 A análise detalhada de todas as unidades componentes do IBCCF, bem como o contínuo debate interno sobre a qualidade acadêmica e os rumos do IBCCF servem para balizar a administração do IBCCF, respeitadas as tradições iniciadas por Carlos Chagas Filho há 60 anos.

O Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF) adota o conceito de extensão seguido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o qual foi estabelecido pelo Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições Públicas de Educação Superior Brasileiras (FORPROEX), aprovado em 2010, e compreende que:

"A Extensão Universitária, sob o princípio constitucional da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, é um processo interdisciplinar educativo, cultural, científico e político que promove a interação transformadora entre universidade e outros setores da sociedade" (FORPROEX, 2012, p. 42).

Para ser considerada ação de extensão, deve envolver obrigatoriamente a participação de professores, técnico administrativos, estudantes e demais setores da sociedade, formulando em conjunto, projetos, cursos e eventos que atendam as demandas da sociedade e, ao mesmo tempo, coloquem em questão os saberes gerados na universidade. Sendo assim, a proposta da Extensão Universitária é permitir ao estudante uma formação mais cidadã e possibilitar a interação com novas realidades que certamente complementam as experiências vividas no mundo acadêmico.

De acordo com a resolução CEG 02/2013 são compreendidas como ações de extensão a participação em programas e projetos, eventos ou cursos, conforme definições a seguir:

Programa de extensão: Conjunto articulado de projetos e outras ações de extensão, preferencialmente de caráter multidisciplinar e integrado a atividades de pesquisa e de ensino. Tem caráter orgânico-institucional, integração no território e/ou grupos populacionais, clareza de diretrizes e orientação para um objetivo comum, sendo executado a médio e longo prazo.

Projeto de extensão: Ação processual e contínua, de caráter educativo, social, cultural ou tecnológico, com objetivo específico e prazo determinado. Deve estar vinculado a um Programa.

Evento: Ação que implica na apresentação e/ou exibição pública, livre ou com clientela específica, do conhecimento ou produto cultural, artístico, esportivo, científico e tecnológico desenvolvido, conservado ou reconhecido pela Universidade.

Curso de extensão: Ação pedagógica de caráter teórico e/ou prático, presencial ou à distância, planejada e organizada de modo sistemático, com carga horária mínima de 8 horas, e critérios de avaliação definidos.

Informações disponíveis na página (extensão.ufrj.br) da Pró-Reitoria de Extensão (PR-5).


Coordenação de Extensão:

       Coordenador: Alfred Sholl Franco
       Coordenador (subst.): Débora Henrique da Silva Anjos
       Secretária: Janaína Oliveira Caetano 
 
       Secretaria de Extensão – IBCCF
       Bloco G, sala G1-04.
       Tel.: (21) 3938-6524
       Skype: cateibccf
       E-mail: cate@biof.ufrj.br
 



EMCCF: Espaço Memorial Carlos Chagas Filho
Coordenação: Érika Negreiros
Técnica em Assuntos Educacionais: Karina Saraiva
Técnica Administrativa: Ivanete Marins

CEC-NUDECEN: Ciência e Cognição - Núcleo de Divulgação Científica e Ensino de Neurociências
Coordenação: Prof. Alfred Sholl-Franco

http://www.cienciasecognicao.org

NNOTEM: Núcleo de Novas Tecnologias e Mídias
Coordenação: Prof. Alfred Sholl-Franco